Dicas para escolher a árvore de Natal ideal:

Estamos a pouco mais de um mês para o Natal e há quem já comece a decorar a casa. O plano ideal para criar boas recordações em família – a procura da melhor e mais bonita árvore de Natal.

Cada vez mais temos quem opte por uma árvore viva em vez de uma árvore artificial. E se é daqueles que ainda não está rendido, fique com algumas dicas para manter a sua árvore viva depois das épocas festivas:

– Primeiro não se esqueça que se trata de uma planta de exterior, originária de países frios, assim sendo se mantiver a sua em casa deve garantir luz solar, rega regular e distância de fontes de calor.

– Se plantar a árvore no jardim, deve escolher um local soalheiro, mas não muito quente e garantir fertilizações regulares.

Devido ao clima do nosso pais encontramos mais facilmente os abetos à venda. Abies nordmanniana, são as mais apreciadas pois não soltam tantas agulhas quando secam, mantendo o aroma e a cor. As Picea abies são também muito comuns, mas ligeiramente diferentes, pois ao contrário das Abies as suas agulhas são mais finas e mais curtas. Temos também as Picea pungens ou para fugir ao tradicional os Juniperus comunis ou falsos ciprestres (Chamaecyparis lawsoniana).

Fique com algumas dicas para o ajudar com a sua escolha:

– Defina o espaço onde quer colocar a sua planta, longe de fontes de calor e numa zona com boa luz solar indireta, num ambiente seco, mas com a raiz (ou tronco) ligeiramente húmidos;

– Meça a altura da divisão em que quer colocar a sua árvore e garanta que o exemplar que escolhe tem, pelo menos, uma altura 30 cm inferior ao teto. Ficará esteticamente mais elegante e conseguirá colocar a estrela no topo! Não se esqueça de medir também qual a área que tem disponível para a árvore porque, ao ar livre, quando estiver a escolher a árvore perfeita, as dimensões poderão parecer-lhe mais pequenas do que na realidade são. Nos viveiros, normalmente as árvores estão identificadas por espécie e altura, mas levar uma fita métrica é sempre uma boa ideia!

– Em casa, procure um sítio suficientemente próximo de uma ficha elétrica para que possa ligar as luzes;

– Tenha em consideração quais as árvores que poderá encontrar no mercado: pinheiros (mansos ou bravos), abetos ou píceas. Enquanto os pinheiros e os abetos têm agulhas menos rígidas, as píceas têm agulhas mais aguçadas;

– Depois de ter escolhido a espécie favorita, recue 1 ou 2 metros e veja a árvore de vários pontos de vista! O ideal é procurar um exemplar denso cujo tronco não se veja por entre a “folhagem”;

– Verifique se o exemplar que está a comprar é saudável. Se puxar um galho e caírem muitas agulhas, escolha outro exemplar. Assegure-se que as agulhas são verde-brilhante e não baças ou secas;

– Garanta que não leva para casa uma árvore doente ou infestada! Quando estiver a escolher a sua árvore, sinta como cheira bem (e não a mofo) e se as suas agulhas e troncos não apresentam pontos ou manchas;

– Se comprar uma árvore com o tronco cortado (sem raiz), garanta que, quando chegar a casa, serra cerca de 2cm da base para que este possa absorver mais água e manter-se bonito durante mais tempo. Garanta também que o pé do tronco está reto de forma a conseguir manter a árvore direitinha em casa!

As dicas para a compra de uma árvore de Natal natural estão dadas, mas, se estiver na dúvida entre uma árvore natural ou artificial, lembre-se: produzir uma árvore de plástico e metal é altamente poluente e, quando se cansar dela, não a vai poder reciclar. Por sua vez, no final do natal se não conseguir replantar a sua árvore natural, a maioria das câmaras municipais fazem recolha dos resíduos verdes pelo que a sua poderá dar origem a estilha (usada em materiais de construção) ou para biomassa!