Descrição
Dionaea – Dionaea muscipula
Planta carnívora, originária dos pântanos dos EUA que se está a tornar rara na natureza. Folhas perenes compostas por 2 lóbulos com pequenos espinhos nas suas margens. É uma planta fascinante e uma das carnívoras mais conhecidas porque possui um mecanismo de captura ativo em que o inseto é atraído pelo néctar e, quando este assenta sobre as folhas, as “mandibulas” (ambos os lóbulos da folha) fecham iniciando-se o processo de digestão – o néctar digere o inseto liquefazendo-o. À semelhança de outras carnívoras, não suporta poluição e é recomendada a rega com água da chuva. Para sobreviver feliz, esta planta necessita de luz solar direta e, como estas plantas evoluíram em solo húmido e com baixo teor de nutrientes, regá-las com água da chuva é a melhor opção. Não esquecer que as dioneias entram em dormência no inverno, sobretudo com baixas temperaturas pelo que, para que a planta desenvolva saudável, será necessário garantir que esta passa pelo seu período de descanso num sítio cujas temperaturas se alteram ao longo do ano, tal como aconteceria na natureza.
Sarracenia – Sarracenia farnhamii e vogel
É natural dos EUA e Canadá mas existem cerca de 500 espécies de plantas carnívoras (insetívoras). O género Sarracenia foi o primeiro grupo de “plantas-jarro” a ser descoberto por naturalistas europeus, e também o primeiro grupo a ser cultivado por horticultores na Europa. A estrutura das suas folhas, em forma de um jarro, em tons roxos e verdes, além de resistirem ao frio são muito atraentes, tendo ainda a capacidade de armazenar uma boa quantidade de presas, às vezes a tal ponto que a própria folha dobra devido ao peso. Os insetos são atraídos pelas apelativas gotas de néctar à entrada do tubo, néctar esse que contém anestésicos e toxinas que tem nos insetos um efeito “embriagante”. As condições climatéricas que se fazem sentir em Portugal são favoráveis ao desenvolvimento da Sarracenia, podendo manter-se no exterior durante todo o ano, num local resguardado. No interior, devem ser mantidas num local próximo de uma janela, para que recebam bastante luz e arejamento e é recomendada a rega com água da chuva. Tal como a maioria das plantas carnívoras, também esta vive em solos húmidos e pantanosos e aprecia um substrato sempre molhado, até encharcado e quer bastante luz natural.
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